SAFETY & RESCUE


O saco de resgate é uma peça vital dos equipamentos de segurança utilizados para resgatar uma pessoa e, em alguns casos, para ajudar a desprender um bote. Deve haver o mínimo de um por bote em qualquer viagem. Sacos de resgate vêm em várias formas e tamanhos, mas se dividem em dois tipos - sacos usados ​​na cintura e o mais volumosos transportados nos botes.


Os sacos são feitos de nylon ou outro material sintético, e contêm espuma de células fechadas para manter o saco flutuando. Abra o saco apenas o suficiente para puxar a corda para fora. Segure a extremidade livre de forma segura, e atirar o saco para o nadador. A corda utilizado nos sacos é feita de polipropileno, e flutua. A cor do saco e corda torná-los facilmente visível tanto para o nadador e o resgatista. Arremessar o saco para um nadador pode ser feito a partir da margem ou na água a partir de um bote.  Pratique lançando seu saco de resgate antes do tempo, não deixe de emergência pegar você desprevenido.

Ao usar um saco de resgate para resgatar um nadador, faça o seu melhor e certifique-se de que você não está tornando a situação pior por seus esforços. NUNCA amarre sua extremidade da corda em si mesmo ou qualquer objeto; esteja sempre preparado para liberar a corda se necessário. Quando definida uma posição de resgate em terra, planeje para onde você pode trazer o nadador para a margem, de preferência em um remanso ou mais lento, não em pedras, buracos ou outros obstáculos. Para sua proteção, use sempre seu PFD no atendimento em um resgate.


Tente chamar a atenção do nadador, com apitos e gritos, antes de jogar o saco de resgate. Se ele tem sua atenção antes de jogar, mais fácil fica o resgate. O nadador deve pegar a linha, e não a bolsa, manter a linha no peito e virar de costas para que você possa puxá-lo. é bom discutir técnicas de salvamento antes de iniciar uma viagem de rafting.

Há três modos básicos de lançar o saco de resgate:

1. Por baixo, feito pêndulo. - É o mais fácil de aprender e requer menos força.

2. Por cima, feito pedrada. - Algumas pessoas se adaptam melhor desta forma.
É mais funcional se houver algum obstáculo entre você e o alvo, galhos ou pessoas ao seu
lado.

3. Com o cabo fora do saco.



Se você perder com o primeiro lance, é só puxar o saco e você pode jogar o rolo de corda, apesar de que você não será capaz de obter a mesma distância. Tenha cuidado para não ficar presos na corda solta. Além de ter um saco de resgate, é essencial que você também tenha uma faca afiada - neste caso, é necessário cortar a corda para salvar o nadador.

A água em movimento exerce uma pressão incrível em um nadador. Quando a corda fica tensa, a força entre você e o nadador pode arrancar a corda das suas mãos. Tente minimizar a força, diminuindo o progresso do nadador mais gradualmente caminhando ao longo da margem ou soltando algum cabo.

Para afixar com mais força do que apenas segurando a corda em suas mãos, passe a corda em sua volta, nos quadris ou em torno do ombro. Você pode sentar-se e prepare seus pés contra rochas ou o bote. Outro socorrista pode ajudar segurando uma corda amarrado em seu PFD e ajudando com a cinta. Você também pode passar a corda em torno de uma árvore, pedra, etc.  Mais uma vez, não amarre a corda em si mesmo ou em um objeto.

O treinamento no manuseio do saco de resgate é fundamental e requer treinos constantes.
Ter boa pontaria em momentos de tensão, mal equilibrado sobre o bote ou pedras escorregadias com certeza não é tarefa muito fácil. Recomenda-se que o saco de resgate seja equipamento pessoal do guia, já que para uma boa precisão nos lançamentos é preciso estar bem acostumado com ele.

Prolongue a vida útil de seu saco de resgate, lavando e secando após cada atividade.

Tenha sempre tem um saco de resgate à mão, e a prática de usá-lo. E certifique-se seus amigos de atividades tenha-os também. A vida que é salva poderia ser a sua!!




TÉCNICAS BÁSICAS DE SEGURANÇA E AUTO RESGATE

Nadando em corredeiras
Há dois modos básicos: se deixar levar na clássica posição "pés para frente e bem próximos a superfície" ou assumir uma posição mais ativa e realmente nadar para um local seguro.

O primeiro modo funciona bem em corredeiras rasas e que logo terminam num poço tranqüilo mais na frente. O importante é literalmente deitar-se na água e se manter o mais na superfície possível evitando o risco de se machucar e de se engatar em possíveis obstáculos do fundo (é melhor bater a bunda que as canelas). Não tente ficar em pé e sair andando enquanto não estiver em
águas realmente quase calmas. Olhe para frente, procurando identificar possíveis obstáculos.

O segundo modo funciona melhor em quase todos os outros casos com a ressalva que turistas em geral não sabem identificar "locais seguros" para onde nadar! Em rios com corredeiras contínuas ou muito volume d'água, se deixarmos passivamente que a água nos leve vamos acabar caindo em todas as corredeiras do caminho até chegarmos ao oceano. É o caso então de realmente nadarmos, estilo crawl ou peito, em direção a margem ou a algum remanso por menor que seja. Se no caminho percebermos que está ficando raso, então botamos os pés para frente até a situação melhorar e depois nadamos novamente. É preciso cuidar para economizar energia. Não se afobar à toa e guardar fôlego para quando preciso. Relaxa...

Em refluxos
A situação de ficar preso em um refluxo tomando seguidos caldos não é nada agradável.
Calma é essencial. Enquanto estiver na superfície, tente nadar para um dos lados. Se não sair por aí, tente o outro lado. Se ficar evidente que não dá para sair por cima, tente mergulhar e alcançar a água que solta pelo fundo do rio. Na maioria das vezes a própria água faz isto por você. O mais importante
nesta hora é manter a calma para não desperdiçar forças e respirar apenas nos momentos que estiver na superfície! Relaxa...

Em redemoinhos
Se estiver nadando em uma corredeira com grande volume de água pode se preparar para enfrentá-los nas linhas que dividem o canal principal dos remansos assim como ao final das corredeiras, antes de acalmar.
Redemoinhos grandes costumam puxar suas vítimas para as profundezas, mesmo que estas estejam vestindo dois ou três coletes salva-vidas. Entretanto logo soltam de volta para a superfície.
Relaxa...

Quanto a galhos
Nade para longe! Galhos são como uma rede: deixam a água passar mas o mantém preso.
Se realmente não tiver jeito e você for de encontro a troncos, árvores, etc; bote as pernas para trás e nade crawl na direção dos mesmos. A técnica pode parecer suicida, mas a idéia é pegar velocidade e pular por sobre o obstáculo com o auxílio das mãos.

Modo bola
Um terceiro modo de "sobreviver" a corredeiras é encolher as pernas e fechar-se em posição fetal evitando assim o risco de se engatar em obstáculos do fundo. Esta posição é particularmente recomendada quando se vai cair em um salto, por exemplo.

Subindo no bote
É algo que parece simples, mas também requer seu jeitinho.
Segura-se no cabo lateral ou nas alças com as duas mãos, um pouco mais afastadas que a largura dos ombros. Pernas para trás, pés o mais na superfície possível (corpo na horizontal, não na vertical). Esticam-se os braços para pegar impulso e sobe-se sem soltar as mãos do cabo, estendendo-se os braços para baixo. Com o tórax já quase em cima, batem-se as pernas na água para ajudar, num movimento tipo "golfinho".

Se você estiver agarrado rio acima, será mais difícil que rio abaixo, pois a correnteza tende a empurrar suas pernas para baixo do bote, dificultando o impulso.


Sistema de redução Z-Drag 3:1


Vídeos sobre segurança em rios e resgate em águas brancas, vídeos produzidos pela R3 - Rescue for River Runners.

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